sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Os altos e baixos da Gripe suínA

Morrem mais pessoas. Mais casos confirmados em Florianópolis, em Santa Catarina, no Brasil e no mundo. De acordo com o Estadão, hoje, o número de mortes no país já chega a 314. São Paulo, com 133, e Rio Grande do Sul, com 70, lideram o ranking. Aqui na Santa e Bella, são oito óbitos.

Creio que sejam números um tanto relevantes para quatro meses de circulação do bichinho em nosso país.

Desinformação

A nossa mídia faz um escarcéu sobre o assunto. Logo no início, deu-se a entender que seria o fim dos tempos.

Mas peraí. Calma!

A coisa apertou, o povo se alarmou. Todo ficou mundo desesperado. E, por alguma influência, talvez os hospitais mais lotados que o normal, a ineficiência do governo em controlar as informações e o alastramento do sr. H1N1, o poder político em cima da imprensa para acalmar a situação, as coisas simplesmente ficaram totalmente confusas.

Vale a pena frisar, que grande demanda para o único fabricante do Tamiflu, remédio que ajuda a combater o vírus - já que a OMS prefere manter situação do jeito que está e não liberar a fabricação dos genéricos - também pode (de PODER) ter influnciado os veículos de comunicação a puxarem os freios.

Vamos agora para o resultado parcial da Mega-Gripe

Aos embalos do Thrillher (a morte de Michael, tirou um pouco a atenção da nova gripe), o susto é visível nas ruas. Até então, só via pela TV o povo usando máscaras na rua. Achei frescura.
Mas é vivendo e aprendendo. Outro dia tive de ir ao Rio Grande do Sul, de ônibus, e na rodoviária vi a primeira pessoa usando a proteção nasal/bocal. Sim, um susto. O pior foi dentro do busão. Havia três pessoas com ela.

Assustador sim. Fiquei psicologicamente abalado. Perguntas surgem. Será que se eu não usar posso pegar algo? Será que o risco não triplica com um ônibus fechado, só com o ar-condicionado circulando o ar? Resposta: fui até minha cidade com um casaco tapando a minha cara. Até agora tô vivo e sem gripe.

O lado bom da coisa

Pelo menos o brasileiro vai se tornar mais caprichoso. Lavando as mãos para tudo. E até se é possível recriar modas ou relembrar dos tempos de Mortal Kombat, com o sucesso das máscaras.

E sim, todos os males vêm para o bem. Até pra conscientizar o povo. Na real, acho o principal. Por trás de tudo, existe uma mãozinha. Exemplos não faltam. Maaaas aí, já é outra história.

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